quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sensacionalismo na Imprensa

Há uma crítica muito forte quanto ao sensacionalismo na imprensa. Afinal o que é ser sensacionalista? Usar da repetição, do drama para atrair a atenção do público? Ou as próprias situações são sensacionais ao ponto de virar notícia diária em todas as emissoras?
O conteúdo sensacionalista é mais acessível aqueles que não têm uma bagagem cultural tão grande, pois imagens fortes e conteúdos espetaculares dão ao povo uma oportunidade de entender o que se quer dizer, sendo assim até mesmo uma forma de expressão da sociedade.
Quem nunca foi sensacionalista na hora de vender um produto, divulgar um trabalho, ou até mesmo no diálogo entre amigos? É assim na imprensa, afinal informação é dinheiro, e atrair a atenção do público, independente da forma como é feito, é o objetivo principal.
Não defendo, pois também critico e muito essa forma pela qual a informação as vezes é vinculada. Critico por exemplo a cobertura desses últimos casos que pararam o Brasil nesse ano. Como a morte da menina Isabella e da Eloá. Esse seqüestro do mês passado mobilizou a mídia a tal ponto, que alguns jornalistas andaram até fazendo entrevista com o seqüestrador.
Acredito que todos têm um destino premeditado e não culpo ninguém pela morte da menina. Mas sou fiel a minha convicção de que a mídia ajudou, e muito para que o tal do Linderbeg fizesse o que fez.
Aí está o sensacionalismo! Que país é esse em que duas garotas ficam em cárcere privado e as emissoras disputam para conseguir uma conversa pelo telefone com o bandido? É claro que aquele bom e velho papinho de ‘eu só estou querendo ajudar’ é sempre utilizado, mas por trás dessa ajuda com certeza os interesses comercias estão a frente.

Aí fica a dúvida...
Ser sensacionalista é bom ou ruim?

5 comentários:

Layra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Layra disse...

A obrigação dos veículos de comunicação é informar com credibilidade e imparcialidade, fato que infelizmente quase nunca acontece =/
A verdade é que estamos vivendo num mundo em que a disputa pelo poder prevalece...

Muito bom o texto Giii :)
beijaoo xu:*

Camila disse...

Com certeza o sensacionalismo é a única maneira de alguns veículos sobreviverem, empregar jornalistas e até mesmo atuar como "entretenimento" para alguns...

O dever dos profissionais da comunicação é, na minha opinião, reconhecer a linha entre uma manchete que vende bem e uma que pode abalar pessoas...

É mais um desafio para nós, novos jornalistas!

Ótimo texto!

Anônimo disse...

Como a professora Mirian isse, "sempre tem que haver um pouco de sensasionalismo nas notícias", afinal, se não houve algo que chame relmente a atenção do leitor, quem vai interessar-se pela matéria e ler o jornal?
é interessante tomarmos nós mesmos como exemplo. Não é qualquer manchete "morna" que noa chama a atenção. Porém, entre o sensacionalismo e a exploração dos sentimentos dos envolvidos em algumas matérias, há uma linha tênue. Aí que mora o perigo. Até que ponto os jornalistas devem explorar certos pontos para conseguir uma boa matéria que venda bem e que, ao mesmo tempo, não prejudique ninguém, seja de que maneira for?

Bjuu*

Anônimo disse...

Sou eu aí em cima!